O efeito fotoelétrico (Figura 1), descoberto por Hertz, corresponde à emissão de eletrões quando sobre um material incide radiação eletromagnética de determinada frequência.
A energia mínima para remover um eletrão do material, \(W\), em causa é chamada função trabalho. Esta energia é diferente de material para material.
$$E_{i}=W+E_{c}$$
em que:
\(E_{i}\) - energia a radiação incidente (J)
\(W\) - função trabalho, (energia necessária para provocar a remoção de um eletrão desse material) (J)
\(E_{c}\) - energia cinética do ejetado (fotoeletrão) (J)
Se \(E_{i} < W \Rightarrow\) Não há efeito fotoelétrico.
Se \(E_{i} > W \Rightarrow\) Há efeito fotoelétrico, e o eletrão tem \(E_{c}=E_{i}-W\)
Einstein considerou que a radiação incidente era um conjunto de partículas (fotões), um feixe de fotões. Foi a explicação deste efeito que lhe valeu o Prémio Nobel da Física, em 1921.
O efeito fotoelétrico é um exemplo de um efeito corpuscular da luz.
A intensidade do feixe de fotões (radiação incidente) faz varia o número de fotoelectrões emitidos (mas sempre com a mesma \(E_{c}\)). A maior frequência do fotões incidentes (radiação incidente) aumenta ou diminui a energia cinética dos fotoelectrões emitidos.