Acontecem entre moléculas e são devidas a forças eletrostáticas.
Explicam porque é que estruturas moleculares se mantém, ou não, junto de outras. A partilha de eletrões é insignificante.
Este tipo de forças são mais fracas que as entre átomos (metálica, covalente e iónica).
Há dois tipos de ligações intermoleculares: forças de van der Waals e ligações de hidrogénio.
Forças de van der Waals
Acontecem entre:
Moléculas polares (dipolo-dipolo)

Moléculas polares e moléculas apolares (dipolo-dipolo induzido)

Moléculas apolares e moléculas apolares (ou Forças de London) (dipolo instantâneo-dipolo induzido)
O aumento do número de eletrões das moléculas envolvidas aumenta, normalmente, a sua facilidade de polarização, pelo que aumentará também a intensidade deste tipo de ligação.

O aumento do número de pontos de contacto entre diferentes estruturas provoca o aumento da intensidade deste tipo de ligação.
Apesar de este tipo de ligação ocorrer entre todo o tipo de estruturas, polares e apolares, o seu efeito é mais relevante ente estruturas apolares (onde as restantes forças de ligação não existem).
Ligação de hidrogénio
Acontecem em moléculas que tenham na sua constituição grupos:
\(\text{-O-H}\)
\(\text{-N-H}\)
\(\text{-F-H}\)
Como a diferença de eletronegatividade entre o átomo de hidrogénio e os átomos de oxigénio, nitrogénio ou flúor, é bastante grande, na zona da nuvem eletrónica do hidrogénio é criado um dipolo bastante positivo. Isto possibilita a atração eletrostática com zonas de dipolos negativos de outras moléculas (Figura 4).

Este tipo de ligação é o mais forte das ligações intermolelculares.
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