O fluxo magnético, \(\Phi_{m}\), que atravessa uma determinada espira (um fio elétrico que delimita uma superfície) é calculado pela expressão

$$\Phi_{m}=\vec{B} \; A \; \text cos \; \theta$$

em que:
\(\vec{B}\) – campo magnético (T)
\(A\) – área da superfície (m2)
\(\theta\) – ângulo entre o campo magnético e a normal ao plano da superfície

Figura 1 - Fluxo magnético.
Figura 1 - Fluxo magnético.

A unidade SI do fluxo magnético é o weber, Wb.

O fluxo tem o seu valor máximo quando \(\theta = 0\) (porque \(\text cos \; 0 = 1\)) (Figura 2).

Figura 2 - Fluxo magnético máximo.
Figura 2 - Fluxo magnético máximo.

Por outro lado, o fluxo é nulo quando \(\theta = 90\) ou \(\theta = -90\) (Figura 3). 

Figura 3 - Fluxo magnético nulo.
Figura 3 - Fluxo magnético nulo.

Fluxo magnético através de uma bobina

Uma bobina, ou solenóide, é um enrolamento de espiras (Figura 4).

Figura 4 - Bobina.
Figura 4 - Bobina.

Neste caso, multiplicando o efeito de uma espira (uma volta), obtemos o fluxo através dessa bobina.

O fluxo através de uma bobina com N espiras, \(\Phi_{m \; bobina}\), é dado pela expressão

$$\Phi_{m \; bobina}=N \; \Phi_{m \; espira}$$

em que:
\(N\) - número de espiras da bobina